A Inteligência Artificial já não é mais futuro — é presente. Para Paulo Victor Jabour Tannuri Valverde de Morais, diretor de Novos Negócios e Marketing da Digitais BR, essa revolução não vai substituir os Criadores de Conteúdo e Influencers Digitais, mas transformar profundamente a forma como eles trabalham e se relacionam com empresas e pessoas.
Imagine um jovem de 18 anos, cheio de ideias, mas sem recursos. No passado, ele precisaria de anos para conquistar espaço, publicar um livro ou lançar um negócio. Hoje, com a ajuda da Inteligência Artificial (IA), pode escrever, programar, criar imagens, editar vídeos e até lançar um produto em poucos dias. Não é exagero: uma pesquisa da McKinsey mostrou que, só em 2023, mais de 50% das empresas globais já adotaram IA em suas operações.
A IA não é um robô distante: é uma ferramenta no bolso de qualquer pessoa, pronta para multiplicar o alcance da criatividade humana. Mas também é um espelho. Ela não inventa nada do zero — apenas potencializa o que já existe em nós.
______________________________________________________________________________________________________________
A nova revolução criativa
Assim como a eletricidade iluminou cidades e a internet conectou o mundo, a IA inaugura a era da criatividade aumentada. Não se trata de substituir escritores, designers ou comunicadores, mas de expandir suas possibilidades.
Um Criador de Conteúdo ou Influencer Digital que aprende a usar IA não perde autenticidade; ganha velocidade, inteligência de dados e narrativas mais poderosas. Quem ignorar esse movimento, porém, corre o risco de se tornar irrelevante.
______________________________________________________________________________________________________________
A escolha que temos diante de nós
Sempre que uma tecnologia transforma a sociedade, surge o medo: “ela vai roubar meu trabalho?”. Mas a história mostra o contrário. As grandes revoluções não eliminam empregos; criam novas profissões, novas linguagens e novos mercados.
No caso da IA, a pergunta não é se ela vai mudar o seu trabalho — mas como você vai se reinventar com ela. Para Paulo Victor Jabour, essa é a chave: entender que a IA não é inimiga, mas sim um instrumento de transformação pessoal e coletiva.
______________________________________________________________________________________________________________
O papel da representatividade digital
Na Digitais BR, presidida por Luiz Carlos Laplagne, esse debate é prioridade. Representamos milhões de Criadores de Conteúdo e Influencers Digitais que enfrentam a mesma questão: como continuar relevantes em um mundo em que a IA escreve textos, edita vídeos e cria imagens em segundos?
A resposta, segundo Paulo Victor Jabour, está em três pilares: profissionalização, ética e inovação. A IA pode automatizar processos, mas não substitui visão, propósito e confiança. E é isso que as marcas e as pessoas esperam dos criadores.
______________________________________________________________________________________________________________
Um futuro que já começou
Nos próximos anos, veremos a fusão entre criatividade humana e inteligência artificial gerar um novo tipo de profissional: o criador aumentado. Ele será capaz de usar dados, plataformas e algoritmos não como muletas, mas como instrumentos de uma voz ainda mais forte e singular.
É por isso que Paulo Victor Jabour Tannuri Valverde de Morais acredita que a Inteligência Artificial não vai nos substituir. Pelo contrário: vai nos obrigar a ser mais humanos, mais criativos e mais conectados do que nunca.